Relatório da Eromonitor recomenda às empresas comprometimento social e atenção com a comodidade do cliente.
A pandemia alterou para sempre o comportamento dos consumidores. O que valorizamos, como consumimos e onde gastamos nunca mais serão a mesma coisa. As empresas que explorarem e entendem essas mudanças estarão um passo à frente da concorrência. Pensando nisso a Euromonitor International divulgou na terça-feira do dia 19 de Janeiro, a edição 2021 do relatório “10 Principais Tendências Globais de Consumo”. No documento, a empresa inglesa de consultoria listou o que seria a inclinação do consumidor para os próximos anos, que, invariavelmente, passará por sentimento de resiliência e adaptabilidade, sempre em busca de um futuro melhor para si e para o planeta.
“O ano de 2021 será importante”, diz Alison Angus, head de Lifestyles da Euromonitor International. “A adaptação de estratégias a estas tendências emergentes de consumo capacitará as empresas a enfrentarem e a superarem as adversidades inesperadas”.
Abaixo, as principais tendências de consumo apontadas pela Euromonitor
1. Para os consumidores, as empresas não devem ser mais que do que organizações com fins lucrativos. A partir da COVID-19, aumentou a expectativa de que as corporações empresas devem proteger a saúde e os interesses da sociedade e do planeta;
2. Os consumidores têm o desejo por conveniência, pois sentem falta das comodidades que passavam despercebidas antes do abalo em seus hábitos;
3. Diante dos riscos sanitários, reuniões em espaços fechados, restrições de mobilidade e da disseminação do trabalho remoto, os consumidores procuram cada vez mais um “Oásis ao Ar Livre” para fins recreativos.;
4. Com as ferramentas digitais, os consumidores ficarão conectados em casa e voltarão com segurança para o mundo exterior quando as economias reabrirem. A realidade digital é um modelo híbrido formado pelos mundos físico e virtual, em que os consumidores podem viver, trabalhar, fazer compras e se divertir, fisicamente e online;
5. As empresas devem propor soluções que atendam ao desejo do consumidor de otimizar seu tempo, oferecendo uma maior flexibilidade, especialmente com relação a produtos e serviços acessíveis a partir da casa do cliente ou nas proximidades;
6. Os consumidores desconfiam da mídia, dos governos e desafiam a desinformação. As empresas podem realizar ações de marketing mais precisas nas redes sociais e no mundo dos games, dando voz aos consumidores e pressionando as plataformas a combaterem a desinformação;
7. A obsessão por segurança é o novo movimento pelo bem-estar. O medo do contágio e a circulação de informações sobre questões de saúde aumentam a demanda por produtos de higiene e estimulam os consumidores a buscarem soluções que não requerem contato físico a fim de evitar a exposição;
8. A pandemia reformulou o cotidiano, testando a resiliência psicológica das pessoas, limitando suas experiências e provocando choques econômicos. Os consumidores agora têm uma nova compreensão sobre si mesmos e seu lugar no mundo na busca por uma vida mais plena, equilibrada e melhor;
9. Os consumidores estão cautelosos e moderados. Os gastos com supérfluos estão diminuindo devido às incertezas no cenário econômico. A Ordem é Pechinchar e priorizar produtos e serviços de valor agregado e alinhados às medidas sanitárias vigentes. As empresas devem fazer propostas de valor para o dinheiro, oferecendo opções acessíveis sem redução da qualidade;
10. O cliente busca um novo equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, pois a colaboração remota redefine o ambiente de escritório tradicional. Mais da metade dos consumidores globais tinham, até então, uma fronteira rigorosa entre o trabalho ou a escola e a vida pessoal. As empresas devem atender às necessidades de produtividade e de comunicação do cliente.
FONTE: Varejo SA
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