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6 desafios para as cadeias de suprimentos, segundo a KPMG



Nos últimos anos, as cadeias de suprimentos (Supply Chain) foram testadas de várias formas, e já é possível perceber que muitas delas já estão mais resistentes. Contudo, o trabalho dos líderes nesse setor está longe do fim, pois há seis áreas que devem receber atenção significativa. No curto prazo, esses executivos devem priorizar compromissos ESG, investimentos em digitalização e automação, e a evolução da força de trabalho. No médio prazo, precisam refletir sobre: tecnologias DLTs (Digital Ledger Technologies) e moedas digitais (DM), segurança dos fluxos comerciais, e o potencial do metaverso. Essas são algumas das conclusões da pesquisa “The Future of Supply Chain”, conduzida pela KPMG.


“Os líderes de cadeias de suprimentos precisam, através de uma estratégia clara, inovar e ter um foco claro para gerir as operações e superar os desafios que se apresentam.


Em um mundo cada vez mais conectado e sensível a questões geopolíticas, as empresas

do setor precisam agir rapidamente para mitigar riscos. Devem, ainda, avaliar novas exigências dos consumidores, aumento de custos, descarbonização e iniciativas da concorrência. Somente assim poderão gerar oportunidades de negócios e ampliar sua participação no mercado”, afirma Juan Padial, sócio-diretor de Supply Chain da KPMG no Brasil.


A publicação reúne a opinião de 300 executivos de cadeias globais de suprimentos sobre tendências e prioridades. A lista dos seis desafios para o setor de Supply Chain está resumida a seguir:


ESG: o que antes era uma escolha, agora é uma obrigação. Entre exigências de stakeholders e questões regulatórias, a visibilidade da cadeia de suprimentos é vital, pois ela desempenhará um papel de liderança no assunto. Contudo, 43% dos respondentes da pesquisa não têm certeza sobre o desempenho dos seus fornecedores primários sobre este tema.


Automação: o setor está cada vez mais automatizado, com robôs empilhando, recolhendo e classificando mercadorias, e algoritmos sendo mais utilizados. Os executivos devem estar um passo à frente das capacidades emergentes, sejam robôs colaborativos ou IA generativa, para serem verdadeiramente competitivos. Não há tempo a perder na automação, pois 37% dos respondentes já a utilizam para substituir mão de obra operacional.


Força de trabalho: ao invés de aumentar o desemprego, o aumento de automação está criando formas novas e inovadoras de colaboração, as quais estão tornando as cadeias de suprimentos mais eficientes. Os líderes precisam criar uma força de trabalho híbrida, maximizando automação aliada às competências humanas únicas. Além desta alteração na força de trabalho, 62% dos líderes preveem o desafio da escassez de mão de obra qualificada para este novo cenário.


DLT e DM: as tecnologias DLTs (Digital Ledger Technologies), tais como o blockchain, têm sido vistas em grande parte como uma alternativa ao dinheiro tradicional. No entanto, podem ser mais relevantes como fiadoras da confiança nas cadeias globais de suprimentos. Os líderes devem compreender como as DLTs e a moeda digital (DM) podem proporcionar rastreabilidade para um comércio global mais seguro. Apenas 55% dos líderes descrevem a sua cadeia de suprimentos como estável e bem posicionada para o futuro. DLTs e DM podem ser parte da solução.


Transformações setoriais: mudanças enfrentadas por diferentes setores influenciam diretamente as cadeias de suprimentos. No setor de Saúde, a medicina de precisão exigirá operações complexas. No setor aeroespacial e de defesa, as questões geopolíticas estão conduzindo a um maior escrutínio das operações. Enquanto a procura de serviços de nichos aumenta, 67% dos respondentes preveem que será um desafio satisfazer as expectativas dos clientes por rapidez.


Metaverso: os líderes do setor estão cada vez mais entusiasmados com o metaverso (através de digital twins – gêmeos digitais) para conceber e monitorizar a cadeia de suprimentos, identificar pontos fracos e otimizar serviços em tempo real. O momento do metaverso chegará neste setor, com 94% dos respondentes da pesquisa otimistas que as tecnologias de digital twins agregarão valor às organizações.


O conteúdo está disponível na íntegra clicando aqui.


FONTE: VAREJO S.A.

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