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O futuro do trabalho em seis tendências



O impacto das mudanças geracionais e da transformação digital na sociedade, nos negócios e no relacionamento entre as pessoas é fortemente sentido há muito tempo. A grande influência do big data na tomada de decisões, a digitalização de organizações inteiras e a crescente demanda por modelos mais flexíveis de trabalho são realidades cotidianas e uma questão decisiva de sobrevivência para os negócios. Concordamos que, mesmo com a mecanização e a robotização adotadas há décadas pela indústria, o elemento humano continua a ser extremamente relevante na tomada de decisões estratégicas, no relacionamento, na liderança e na motivação das equipes. Os negócios são feitos por e para as pessoas e, por essa razão, elas e suas competências individuais continuam a ser imprescindíveis nesse cenário.


O impacto das novas tecnologias vem sendo sentido pelas empresas também na mobilidade de seus times. Mais profissionais, especialmente os mais jovens, estão usando smartphones e aplicativos para trabalhar em diferentes locais, distantes muitas vezes do escritório.


Que o mundo do trabalho jamais esteve tão interconectado, já não se tem mais dúvidas. Bilhões de pessoas hoje estão conectadas à internet, dispositivos móveis e tecnologias da comunicação, que mudaram a forma como nos relacionamos. Nas empresas, o impacto dessa conectividade vem se refletindo nos modelos de negócios, comportamentos, habilidades e velocidade com que as mudanças acontecem no mundo corporativo. Algumas das tendências para o trabalho do futuro, porém, já são observáveis em muitas indústrias – e apontam o caminho que os negócios estão seguindo.


Negócios disruptivos – Já não tão novos, é impossível não os considerar verdadeiros catalizadores dessa nova cultura. Os negócios disruptivos não somente desafiaram o status quo, como também recriaram uma mentalidade social. Nesse cenário, start-ups e empresas inovadoras vêm ganhando vantagens por serem mais ágeis, menos processuais e mais alinhadas com as expectativas dos profissionais das novas gerações. Elas conseguem atrair jovens talentos ao oferecer chances de crescer junto e oportunidades de fazer parte de projetos promissores e desafiadores.


Robotização – Os robôs fazem parte do cotidiano do trabalho de muitas empresas, especialmente no setor industrial. Muitos profissionais que atuam nas plantas precisam estar familiarizados com termos como big data, realidade virtual e internet das coisas, o que vem causando impacto nas competências demandadas dos candidatos. Profissionais de tecnologia vêm integrando equipes antes compostas apenas por engenheiros e engenheiros precisam complementar seus conhecimentos de tecnologia da informação.


Multidisciplinaridade – As equipes multidisciplinares já são uma realidade e as competências analíticas e habilidades comportamentais são mais demandadas. Ter um olhar para os profissionais mais focado em suas competências e habilidades permite uma alocação deles de forma mais produtiva e assertiva em cada projeto, demanda ou desafio dentro das organizações. Essa atuação exige mais flexibilidade quanto a cargos e hierarquia, pois os profissionais são alocados conforme sua contribuição, não conforme a posição que ocupam. Nesse sentido, as start-ups têm uma atratividade enorme, principalmente para os jovens. Além da liberdade de criar, elas têm um perfil corporativo diferente, estruturas pouco definidas e menos burocracia, o que atrai pessoas com vontade de realizar e ver o resultado do seu trabalho.


Operação digital – A inteligência artificial vai realizar a maioria das atividades, como cálculos complexos e resolução de problemas cotidianos. Os elementos mais importantes no trabalho do futuro serão a maneira de se relacionar, as competências comportamentais e a inteligência coletiva. A forma de operar do futuro é digital – engenheiros precisam conhecer o potencial da engenharia com as novas tecnologias, médicos devem ir além da medicina e entender o impacto da robótica. Todas as profissões estão hoje identificando novos modelos emergentes.


Fluidez – Os trabalhadores móveis, que passam cada vez menos tempo em suas mesas e transitam entre reuniões, viagens, home office e visitas ao cliente, compõem hoje parcela significativa da mão de obra global. A conectividade vai permitir cada vez mais que tenhamos melhor qualidade de vida, evitando picos de trânsito ou optando por horários mais flexíveis e adequados para o nosso estilo de vida e trabalho. Isso atende a duas demandas: dos trabalhadores, que buscam mais equilíbrio, e das empresas, que se tornam mais eficientes e assertivas.


Flexibilidade – O trabalho do futuro compreende a diversidade das empresas e dos estilos de vida dos profissionais. O contrato fixo de tempo integral dá cada vez mais espaço aos modelos mais flexíveis de terceirização, outsourcing, serviços temporários e consultorias. As empresas se tornam mais eficientes e diminuem o tempo de resposta às demandas dos mercados, deixando suas equipes permanentes a cargo de atividades estratégicas. Os profissionais ganham em qualidade de vida e motivação, com modelos de trabalho mais atuais e condizentes com suas expectativas. Espera-se que ao menos 20% de suas equipes sejam compostas por temporários ou terceirizados em 2022. É mandatória uma revolução da eficiência do trabalho nas próximas décadas. Há um mundo de informações úteis a ser utilizadas para melhorar a vida das pessoas. Essas mudanças abrem oportunidades para que atividades de alta tecnologia, que não demandam alto impacto humano, sejam feitas a distância. Tudo isso porque a ideia de se fazer mais com menos tem um limite. Em equipes com profissionais já sobrecarregados, o objetivo é trabalhar de forma mais simples e ganhar agilidade. A terceirização, os serviços compartilhados e o trabalho temporário são algumas das soluções para tirar a carga operacional e dar mais responsabilidade estratégica à equipe permanente.


FONTE: Varejo SA

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