O faturamento de empresas que trabalham com operação logística cresceu 23,8% em 2020, segundo a Associação Brasileira de Operadores Logísticos (ABOL) e a Fundação Dom Cabral.
Em São Paulo, uma logtech, como são chamadas as startups de logística, oferece o serviço de gestão, coleta e entrega de produtos para pequenas lojas virtuais.
Letycia Yoshida é gerente geral de um e-commerce de brinquedos. Antes da pandemia, a empresa tinha três lojas físicas, que foram fechadas no meio da crise. O negócio migrou para o digital e foi preciso aprender a trabalhar neste novo canal de vendas.
Um dos desafios dos pequenos varejistas do setor do e-commerce ainda é a logística.
“Nosso maior problema era o tempo. Nós levávamos cinco horas pra fazer a expedição de um produto. Hoje nós temos a satisfação enorme do cliente. Em uma hora e 30 minutos, eu consigo fazer o envio”, conta Letycia.
A loja virtual de brinquedos conseguiu organizar a logística usando a plataforma criada pela startup do Fábio Garcia.
O empresário usou seus 20 anos de experiência na área de logística para criar a solução digital para e-commerces.
“Eu percebi que o pequeno e-commerce, o pequeno varejo, tinha muita dificuldade, não só de ter um atendimento personalizado, mas também de ter um preço competitivo”, explica Fábio.
A startup retira e distribui os produtos. As empresas que fazem entregas de mais de R$ 500 por mês ganham coleta grátis. E para os negócios que fazem poucos envios mensais, a startup cobra R$ 5 por dia.
Segundo Letycia, com o uso da plataforma houve um aumento nas vendas.
“Antes, expedíamos cerca de 20 pedidos por dia. Hoje conseguimos expedir 50, quase 60 produtos por dia”, afirma.
FONTE: Varejo SA
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