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Supply chain 4.0: tecnologias para facilitar a gestão do estoque e aumentar as vendas

Com as tecnologias usadas no supply chain 4.0, lojistas podem traçar antecipadamente o perfil dos consumidores e, com isso, fazer compra mais assertiva de produtos



Seja nas grandes indústrias, seja nos pequenos negócios, a cadeia de suprimentos ou supply chain é parte essencial do sucesso do empreendimento. Não é exagero afirmar que, hoje, o mundo praticamente pararia sem as cadeias de suprimentos eficientes. Por isso, entender seu funcionamento e como gerenciá-la é tarefa obrigatória para todo empresário.


A cadeia de suprimentos é envolve todas as etapas de fabricação e entrega de produtos aos clientes, ou seja, faz parte da gestão de supply chain acompanhar e gerir a aquisição de matéria-prima; a estocagem de mercadorias prontas, em fabricação ou de seus insumos; o transporte de itens; e a entrega de produtos. Inclui, portanto, processos ou fluxos de trabalho, recursos financeiros, mão de obra, entre outras variáveis que asseguram o funcionamento de toda a cadeia.


O chamado supply chain 4.0 é o modelo mais moderno: baseado na gestão colaborativa entre fornecedores, fabricantes, distribuidores e varejistas, permite alinhar a produção às necessidades dos consumidores finais e entender melhor as características do mercado atual. E as novas tecnologias (big data, machine learning, geolocalização, robotização, digitalização etc.) têm um papel importante neste cenário, pois ao facilitar o controle e a integração dos diferentes elos da cadeia produtiva, garante a eficiência dos processos e a tomada de decisões rápidas. Tudo isso colabora para um ambiente de negócios competitivo.


Focando especificamente no varejo, a cadeia de suprimentos deve ser mais rápida, flexível, precisa e eficiente, a fim de entregar produtos e colaborar para que a experiência do cliente seja a melhor possível. E esta missão e/ou desafio ganhou reforço com as mudanças comportamentais do consumidor geradas pela pandemia do novo coronavírus. Cássio Rosas, head de Marketing e Estratégia da WiBX, explica que, neste momento, flexibilidade é a palavra de ordem para as cadeias de suprimento.


“A tendência é investir, cada vez mais, numa cadeia de suprimentos flexível, permitindo que a companhia possa se adaptar a qualquer situação que aparecer e, principalmente, identificar possíveis correções de rota sem afetar a rentabilidade e a produtividade da organização”, destaca o diretor da WiBX, plataforma de cashback e programa de fidelização.


Cássio Rosas acrescenta ainda que as mudanças não são apenas comportamentais ou restritas ao consumidor final, ocorre no próprio ecossistema em que o varejista está inserido. “Depois da Covid-19, o jeito de fazer negócios não vai ser mais o mesmo, e é preciso se adaptar aos cenários”, aponta.


Supply chain 4.0 e o varejo

A correta gestão de supply chain faz chegar na loja produtos nas quantidades certas e dentro das especificações exigidas pelo consumidor final. Sem isso é impossível realizar boas vendas. Para Altamiro Borges, diretor-presidente da Consultoria ABGroup, o enfoque deve ser mais estratégico e operacional.


“É preciso diminuir o ciclo de pedidos, realizando uma previsão de venda entre varejo e indústria que funcione, e evitar demandas desnecessárias e vendas perdidas. É fazer o básico funcionar: ter o produto certo, na quantidade certa, no lugar adequado, com o menor custo possível, melhorando o relacionamento com o fornecedor e o plano de negócios da cadeia”, disse Altamiro Borges durante a palestra “Trabalhando Supply Chain como diferencial competitivo”.


No caso do varejo online, o tempo de entrega é um dos principais fatores de conversão dos consumidores. E as tecnologias de big data, machine learning e geolocalização usadas na gestão da cadeia de suprimentos podem ajudar o varejista a conquistar e fidelizar clientes, entregando produtos em tempo cada vez menor. Por meio delas, é possível prevê as demandas dos clientes e, com isso, realizar melhor planejamento de compras de produtos e suprimentos, bem como alocá-los mais próximo ao cliente.


Marcelo Reis, fundador da MR16 Consultoria, afirma que a logística – parte do supply chain – tem ligação direta com o bom desempenho das vendas. “As adaptações realizadas nos processos logísticos também acrescentaram qualidade na relação consumidor-marca. No momento em que o cliente pede um produto pelo site e este pedido é encaminhado para a loja mais próxima da rede e, em seguida, entregue, podemos dizer que a multicanalidade está funcionando bem. Não vai mais para um centro de distribuição localizado distante e que acrescenta tempo de espera”, avalia.


Na prática, com o gerenciamento integrado de supply chain, os lojistas podem traçar antecipadamente o perfil dos consumidores, identificando suas preferências e gostos, através de dados coletados por termos de pesquisa e navegação. A partir daí, entre outras opções, é possível realizar compras de estoque mais assertivas ou apostar nas remessas preditivas, na qual as mercadorias são enviadas a centros de distribuição mais próximos dos clientes de maneira antecipada, antes mesmo deles efetuarem o pedido. O planejamento também pode ser feito em tempo real, permitindo que as empresas sejam mais flexíveis às mudanças ou imprevistos de demanda e oferta.


Tudo isso só é possível porque que os equipamentos já são capazes de realizar todas as operações, desde a seleção até o transporte de mercadorias, gerando um fluxo contínuo de informações sobre a situação de cada item, facilitando a gestão dos estoques, redução dos custos operacionais e obtenção de dados real time da operação.


Com informações de Sebrae, Tovts, Bip Brasil e Administradores.com.


FONTE: Varejo SA

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