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Shopping Centers
Após anos de importante crescimento, o setor de shopping centers no Brasil se vê diante de uma das maiores crises de sua história. Isto porque, com a chegada do novo coronavírus (Covid-19) ao País, governos estaduais e municipais em diversas regiões decretaram o fechamento destes empreendimentos como forma de impedir a aglomeração de pessoas e, consequentemente, barrar o contágio da população em uma velocidade superior à capacidade de atendimento dos sistemas de saúde público e privado.
Segundo estimativas da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), o setor poderá perder cerca de R$ 15 bilhões em vendas por mês por causa deste fechamento, levando em consideração as projeções de faturamento anual, estimado em R$ 180 bilhões ao ano, bem como a duração das medidas de isolamento (cerca de 30 dias, com alta probabilidade de prorrogação).
Como consequência desta queda nas vendas, há grande preocupação também com os pedidos de renegociação e/ou suspensão do pagamento de aluguéis e do fundo de promoção e propaganda durante este período de quarentena. Com os possíveis impasses nas negociações entre administradores e lojistas, aumenta o risco de uma maior judicialização dos contratos dos shopping centers ao longo deste ano.
Cartilha para bares e restaurantes
Empresários de bares e restaurantes de todo Brasil aguardam com ansiedade a autorização das autoridades públicas para a retomada das suas atividades. Para ajudar os empreendedores, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) acaba de lançar uma cartilha com recomendações para garantir uma reabertura segura. O documento pode ser baixado gratuitamente e reúne dezenas de dicas sobre orientações para a equipe, para os clientes e adequações das instalações.
Para o presidente da Abrasel, Paulo Solmucci, num momento em que alguns municípios e estados já começam a retomar as atividades, é importante que os empresários estejam munidos de informações confiáveis. “Um fator essencial nesse processo de reabertura é que haja confiança da equipe e dos clientes de que os estabelecimentos estejam preparados e seguindo as orientações de higiene e saúde”, diz. “Essa cartilha vai auxiliar e proteger milhares de negócios nesse momento, para que possamos, com segurança e responsabilidade, voltar gradualmente às nossas atividades”, conclui..
Huawei Watch mede oxigenação
Integrando a linha de wearables e acessórios da Huawei já lançados no Brasil, o smartwatch GT2 recebeu uma atualização que cai como uma luva em tempos de coronavírus. Além de melhorias no sistema operacional dos devices, o relógio agora traz um novo recurso de monitoramento: o SpO2, que permite medir o nível de saturação sanguínea de oxigênio do usuário.
Como já se sabe, um dos equipamentos mais importantes na identificação do estado de saúde de pacientes e suspeitos de contaminação da Covid-19 é o oxímetro, aparelho identifica a baixa oxigenação no sangue. É exatamente o que faz a nova função do relógio. Ela calcula o percentual de hemoglobina saturada com oxigênio e ajuda o usuário como mais uma forma de monitorar da saúde.
Importante lembrar que uso desse tipo de medição pode ajudar no diagnóstico precoce da doença, mas é preciso orientação médica para fazer a leitura adequada dos dados.
Aprender é imprescindível.
Aprender sempre foi importante e agora pode ser imprescindível para a adaptação a um novo cenário e para sustentabilidade das empresas.
Assim, com o objetivo de fazer a diferença na vida dos empresários brasileiros e apoiá-los em seu constante desenvolvimento, o SPC Brasil está oferecendo uma oportunidade de aprendizado gratuita através da plataforma HSM Experience até o final de maio.
Além de disponibilizar conteúdos de grandes especialistas das áreas de vendas, marketing e administração, a plataforma ainda traz temas relevantes que podem apoiar empresários neste período de pandemia, como os impactos do coronavírus no consumidor e como se posicionar durante a crise, entre outros.
Nem tudo é desespero
A preocupação com a pandemia de coronavírus e a necessidade de isolamento social fizeram um setor específico registrar aumento de vendas: o farmacêutico. De acordo com dados da empresa de tecnologia Wevo, as vendas on-line dessas empresas dispararam após a quarentena.
Projetando as vendas dos primeiros dias de abril ao longo do mês, a empresa, especializada em integrar sistemas na América Latina, espera um crescimento de 36,3% nas vendas de seus clientes do setor farmacêutico na comparação com os meses de janeiro e fevereiro de 2020.
Entre os fatores que explicam esse crescimento contínuo no canal digital estão o isolamento social, a preocupação dos brasileiros durante a pandemia bem como a recomendação de higienização constante e de prevenção em relação à saúde.
On-line cresce 36% na primeira quinzena de abril
Com a manutenção da quarentena, o e-commerce continua como alternativa para o varejo. Com o impulsionamento da migração de lojas físicas, a primeira quinzena de abril registrou um aumento de 36% no número de pedidos em relação à primeira quinzena de março. Os dados são da plataforma de e-commerce Nuvemshop, que registrou crescimento de 60% no número de novas lojas on-line.
No comparativo por categoria, no mesmo período, foi observado crescimento expressivo nos segmentos de necessidades básicas, produtos digitais e entretenimento: Comidas e Bebidas (311%), Produtos Digitais (167%), Brinquedos (144%), Pets (75%). Ainda assim, promoções e a restrição às lojas físicas trouxeram de volta a atenção aos produtos de consumo tradicionais, como Materiais de escritório (68%) e Decoração (57%), Moda (53%) e Eletrônicos (39%).
Entre todas as 26 categorias de lojas da Nuvemshop, com mais de 30 mil marcas no portfólio, apenas seis apresentaram variação negativa no número de pedidos, sendo Viagem a mais afetada, com redução de 98% diante da despriorização das despesas com turismo.
FONTE: FCDL MG
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