Quem resolve sair de casa, quase diariamente, precisa tirar do guarda-roupas aquele casaco do inverno passado. A queda de temperatura em Minas Gerais, mais especificamente nas regiões Central, Zona da Mata e Campo das Vertentes, tem animado o comércio, em especial, o varejo de tecidos, vestuário e calçados. Este mesmo otimismo se aquece diante de uma projeção de vendas capaz de injetar R$ 1,50 bilhão no Estado, conforme um levantamento realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Para entender este cenário, a área de Estudos Econômicos da Fecomércio-MG realizou uma pesquisa com os empresários do comércio mineiro varejista com o propósito de identificar como as empresas se planejam para o período e conhecer as expectativas de vendas.
Das empresas participantes da pesquisa, 68,6% projetam obter melhores resultados em vendas, quando comparado ao mesmo período do ano passado. Desses, 38,9% acredita que tal expectativa de otimismo é sustentada pela permanência do frio ou de registros mais intensos. Já 63,4% apostam que o aquecimento do varejo seja por conta do abrandamento da pandemia.
Com o já avançado período vacinal da população, assim como da flexibilização das medidas de prevenção contra a Covid-19, o economista-chefe da Fecomércio-MG, Guilherme Almeida, explicou que as baixas temperaturas durante o outono já sinalizam o potencial da chegada de um frio mais rigoroso durante o inverno, que se torna, de forma assertiva e aguardada, um atrativo para o consumidor.
“Isso pode gerar uma maior propensão do consumo por parte das famílias que estão mais otimistas, gerando um impulso nas vendas dos segmentos mais impactados por essa sazonalidade do frio, além do apelo que o período carrega em que atrai os consumidores, principalmente associados às ações que os empresários adotam para chamar a atenção desse consumidor”, afirmou o especialista.
Mais Confiantes
Comerciantes também apontaram que o abrandamento da pandemia de Covid pode alavancar vendas nos próximos meses Quem resolve sair de casa, quase diariamente, precisa tirar do guarda-roupas aquele casaco do inverno passado. A queda de temperatura em Minas Gerais, mais especificamente nas regiões Central, Zona da Mata e Campo das Vertentes, tem animado o comércio, em especial, o varejo de tecidos, vestuário e calçados. Este mesmo otimismo se aquece diante de uma projeção de vendas capaz de injetar R$ 1,50 bilhão no Estado, conforme um levantamento realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). PUBLICIDADE Para entender este cenário, a área de Estudos Econômicos da Fecomércio-MG realizou uma pesquisa com os empresários do comércio mineiro varejista com o propósito de identificar como as empresas se planejam para o período e conhecer as expectativas de vendas. Das empresas participantes da pesquisa, 68,6% projetam obter melhores resultados em vendas, quando comparado ao mesmo período do ano passado. Desses, 38,9% acredita que tal expectativa de otimismo é sustentada pela permanência do frio ou de registros mais intensos. Já 63,4% apostam que o aquecimento do varejo seja por conta do abrandamento da pandemia. Com o já avançado período vacinal da população, assim como da flexibilização das medidas de prevenção contra a Covid-19, o economista-chefe da Fecomércio-MG, Guilherme Almeida, explicou que as baixas temperaturas durante o outono já sinalizam o potencial da chegada de um frio mais rigoroso durante o inverno, que se torna, de forma assertiva e aguardada, um atrativo para o consumidor. “Isso pode gerar uma maior propensão do consumo por parte das famílias que estão mais otimistas, gerando um impulso nas vendas dos segmentos mais impactados por essa sazonalidade do frio, além do apelo que o período carrega em que atrai os consumidores, principalmente associados às ações que os empresários adotam para chamar a atenção desse consumidor”, afirmou o especialista. Mais confiantes PUBLICIDADE Por mais que a volta do uso obrigatório de máscaras preocupe representantes do comércio e de serviços de BH, lojistas seguem confiantes diante de um melhor desempenho das vendas. Andrea Azevedo, diretora da K9, rede de lojas de moda feminina com unidade no Shopping Cidade e em outros 7 pontos na Grande BH, relatou bastante otimismo para o período, projetando um aumento em 40% ao relacionar com o mesmo período nos dois últimos anos. “Os anos de 2020 e 2021 foram anos de vendas baixas, pois a realidade era de pessoas dentro de suas casas em função da pandemia. Agora, com a flexibilização, as pessoas sentem a necessidade de comprar itens de vestuário. Desta forma, a expectativa é grande e o investimento tem sido bem maior que o normal”.
Liquidações de estoque tentam ‘surfar’ sobre inflação
Em datas e períodos tradicionais para o varejo, algumas ações que os empresários adotam tipicamente pela sazonalidade proveniente do apelo comercial como é o período do inverno, assim como de datas sazonais de apelo emotivo, em que se encaixam o Dia das Mães, Dia dos Pais ou o Natal são alternativas para movimentar os comerciantes.
“Essas ações partem de propagandas, atendimento diferenciado, assim como das tradicionais promoções e liquidações, ainda mais em um momento como este, em que o consumidor vê a sua renda se deteriorar justamente por conta do efeito inflacionário”, ressaltou Guilherme Almeida.
O economista ainda analisa o cenário que o consumidor precisa enfrentar diante da ação inflacionária do País. “Se pegarmos um acumulado de 12 meses, a inflação já acumula 11,73%, e somente em itens de vestuário, esse aumento acumula um nível de preços em 16%. Temos então um aumento de roupas masculinas na casa dos 16%. Já as roupas femininas, esse aumento é de 17%. Tudo isso gera uma queda no poder de compra das famílias, e essas famílias, em períodos como este, precisam reforçar o seu guarda-roupa, otimizando o seu orçamento”, concluiu.
Comments