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Como vender mais no Dia das Crianças

Aqui dicas preciosas para essa data importante para o varejo, de membros da Diretoria e do Comitê de Visual Merchandising da ABIESV

Este ano, 73% dos consumidores brasileiros têm o objetivo de comprar um ou mais presentes para o Dia das Crianças, segundo a CNDL – Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e a Offer Wise. A expectativa é de gerar um movimento de 10.3 bilhões de reais. Fazendo um paralelo em 2018, o ticket médio foi de R$186,92, contra R$198,79, em 2020.


O presidente da CNDL, José César da Costa, destaca que o Dia das Crianças é uma importante data para o comércio, que possibilita entender as tendências das compras de final de ano. “Os dados de intenção de compra servem de termômetro para o fim de ano, ao trazer as primeiras impressões do que deve acontecer no Natal. Além disso, o varejista, que esteve boa parte do ano de portas fechadas, conta com as vendas do Dia das Crianças neste momento de retomada econômica”, afirma Costa.


Para Sonia Paloschi, diretora da Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos e Serviços para o Varejo (Abiesv), o varejo passou o ano se adaptando diante da pandemia e que agora está pronta para ter um bom resultado de vendas. “Hoje, finalmente, o varejo passará a sua primeira data comemorativa liberado em quase todo o Brasil. E 77% dos consumidores pretendem pesquisar preços e opções de presentes. Sendo assim, temos que prestar atenção em algumas estratégias para levar o consumidor às vendas nesta data, sobretudo nas lojas físicas”, conclui.


Publicamos aqui algumas dicas formuladas pela Abiesv em conjunto com o Portal do Varejo para que os lojistas possam aumentar as suas vendas no Dia das Crianças.



Vitrine

. Com a responsabilidade de levar o cliente para dentro da loja, a vitrine deverá seguir o conceito do lúdico, sem excesso de produtos, dando destaque aos que possam ser os principais alvos da criançada e, também, aos que têm os melhores preços.


. Importante buscar soluções simples e criativas, que estejam alinhadas ao perfil da marca e do produto. De qualquer forma, é fundamental investir na vitrine, um canal de comunicação e atração, que inclusive faz com que muitos lembrem da data e comprem por impulso.


Produto/Ambiente

. Lembrar que o público alvo são as crianças, tendo assim uma exposição clara, atrativa e lúdica e que os pequenos possam se encantar. A venda casada e por impulso são sempre bem-vindas.


. Fazer apresentação do produto segmentado pela idade e preparar o layout da loja fazem com que a experiência de compra do adulto seja mais intuitiva e rápida, isso em tempo de pandemia vale ouro.


. Realizar uma curadoria dos produtos que têm na loja e dar foco, através da exposição – visual merchandising -, dos itens com maior volume e melhor custo benefício, pode ser uma estratégia bem assertiva.


. A apresentação da loja deve ter foco na faixa etária das crianças. A loja de grande metragem deve pensar em corners para cada faixa. Para adolescentes, a exposição de produtos como materiais de desenho, de montagem de peças mecânicas, laboratório de química e jogos de videogame, entre outros. E para crianças, jogos de videogame, jogo de tabuleiro, lego, livros de arte interativos com colagem e pintura, bichos de pelúcia cabana personalizada, entre outros.


. Se a loja é pequena esses itens acima podem estar na entrada da loja ou em um canto de experiência.


. A loja infantil não deve ser abarrotada, mas sim criar pequenos displays de interesse por segmento: calçados, bonecas, roupas, livros, etc.  cantos em que as crianças podem brincar à vontade.


. Usar poucas cores na decoração da loja, uma vez que os produtos já são coloridos.

. Pesquisar concorrentes, ver o que eles têm a oferecer, e criar um diferencial na sua loja para seus clientes.


. E, claro, cuidar do ambiente: higiene, segurança, organização e cumprimento das normas estabelecidas pelas autoridades locais e as diretrizes de entidades como a LOJA + SEGURA, Cartilha/Selo criado pela ABIESV (www.lojamaissegura.com.br).


Comunicação

. Preparar as lojas física e digital com as mesmas chamadas de comunicação. É muito importante que o cliente perceba um link forte nos diversos canais da marca, isso amplia a sua confiabilidade resultando em compras.


. Na loja, fazer apresentação de produto: uma comunicação clara onde se ofereça complementos ou vantagens para compras de mais itens, afinal é comum o adulto precisar de mais do que um presente.


Campanhas

. Promover campanhas para esquentar a venda dos Best-Seller e também produtos com ticket médio mais baixo.


. Criar campanhas de engajamento nas redes sociais, que se transformem em um bônus na loja para compra. A participação do cliente e o relacionamento com a marca, gerando um diferencial para a compra, pode ser um desconto, um brinde ou qualquer outra forma de surpreender o cliente.


. Criar campanhas de venda com combos ou kits. O cliente busca oportunidade e isso não significa remarcação de preços, ofereça outros incentivos de compra.


Estoque

. Manter os estoques saudáveis, sem excesso e com um volume que atenda às necessidades da data.


Equipe de Vendas

. Mostrar para a equipe de vendas que é muito importante atender com excelência, conhecer todos os produtos e ressaltar aos clientes que a loja está seguindo todas as normas de segurança para conter a pandemia.


. Treinar os vendedores para que “criem” situações onde a imaginação do brincar real seja substituída por histórias imagináveis. Além de explicar o produto, o vendedor pode explorar melhor as necessidades do cliente. De nada adianta ter uma vitrine incrível, um VM impecável e uma equipe mal treinada.


Fonte: ABIESV do site Varejo S.A

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